Referência na arte naif brasileira, Nerival Rodrigues expões até a próxima quinta-feira retratos de personalidades femininas
Mulheres de destaque na cidade de Mogi das Cruzes e outras personalidades femininas são retratadas pelo artista plástico Nerival Rodrigues na Expo “Mulheres Notáveis”, em cartaz no saguão do prédio sede da Prefeitura de Mogi das Cruzes até a próxima quinta-feira (20/04), das 10 às 17 horas. São ao todo 20 obras de 14 mulheres, que devem ser expostas também em Brasília, no Distrito Federal e na capital paulista.
Reconhecido no Brasil e no mundo por seu trabalho naif-primitivista, Nerival pretende dar continuidade em seu projeto até 2018. “A minha intenção é mostrar mulheres que conheço e admiro e que fizeram parte da minha carreira. Quero pintar personalidades, como Lygia Fagundes Teles, Elis Regina”, disse Rodrigues. A primeira mulher a ser retratada pelo artista foi Ana Maria Valença, empresária de Recife. A segunda foi a cantora, atriz e professora de dança mogiana Shelley L. Loreilhe.
O destaque dessa etapa da exposição são as educadoras mogianas: a professora Heloisa Melo, a ex-secretária municipal de Educação, Maria Geny Borges Avila Horle, a supervisora de ensino Darly Carvalho e a professora e historiadora Ivone Marques Dias. “Pensei em destacar as educadoras, que fazem um trabalho mais do que notável. São importantes quando você pensa no futuro do país, elas são responsáveis pela formação da nossa base”, disse Rodrigues.
Outras mulheres retratadas são a artista plástica Veronica A. Laatst, a modelo fotográfico Edy Ribeiro, Neide Montenegro, de Brasília, a jornalista Monalisa Ventura, a cantora Joan Baez (parceira de Bob Dylan), a cangaceira Maria Bonita, a repórter e apresentadora Jéssica Leão, a empreendedora cultural Nadir Arruda C. Andrade e Ana Maria Valença, empresária de Recife, Pernambuco.
A exposição, organizada por Maria Aparecida Ruiz, conta com outros trabalhados do artista e com o lançamento dos livros “Uma viagem entre o céu e a terra”, de Regina Toledo e “Do sofrimento coletivo à clínica da identidade”, de Simone Jörg. (Kelli Correa Brito
