Foi lançado nesta quinta-feira (05/04) à tarde, no gabinete, o edital para a segunda edição do Programa de Fomento à Arte e Cultura de Mogi das Cruzes (Lei nº 7.222, de 3 de novembro de 2016). Este ano, a novidade é o fomento aos territórios culturais. Serão abertos quatro editais, no valor total de R$ 200 mil (sendo R$ 50 mil para cada), destinados a projetos que promovam iniciativas culturais em regiões geográficas da cidade. Serão três editais para bairros descentralizados e um para a região central ou intermediária.
“O Profac é mais uma ferramenta criada pelo município para fomentar as produções culturais e os artistas locais, além de estimular o desenvolvimento econômico, a geração de emprego e renda e o acesso a bens de cultura de Mogi das Cruzes”, disse o prefeito Marcus Melo durante o lançamento do edital, que também contou com a presença do vice-prefeito Juliano Abe e dos secretários Marco Soares (Governo), Aurílio Caiado (Finanças) e Renato Abdo (Agricultura). As inscrições poderão ser feitas entre os dias 9 de abril a 23 de maio de 2018, somente pelo sistema online, pelo site da Secretaria Municipal de Cultura (www.cultura.com.br/profac)
De acordo com o secretário municipal de Cultura, o Profac nasceu a partir de reuniões, fóruns, debates e círculos de diálogos, por meio do programa Diálogo Aberto, que nos últimos 5 anos ouviu 13.689 pessoas. Nesses encontros, representantes de diversos segmentos culturais solicitaram a criação de um instrumento como o programa. “Ele foi, portanto, inteiramente construído numa parceria entre o poder público e a sociedade civil”, destacou Sartori.
A avaliação dos projetos culturais apresentados ficará a cargo da Comissão de Análise de Projetos (CAP), formada por quatro membros da sociedade civil e quatro membros do poder público, sendo seis titulares e dois suplentes. Sartori lembra que, diferentemente da Lei de Incentivo à Cultura, o projeto aprovado nos editais do Profac já recebe recursos diretamente da municipalidade. “Isso representa uma facilidade a mais para os artistas, que não precisam buscar apoiadores após ter o projeto aprovado, como ocorre com a Lei de Incentivo à Cultura”, completou o secretário. (Marco Aurélio Sobreiro)
