Dança e samba de roda encerram neste sábado o 7º Festival de Culturas Negras

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O 7º Festival de Culturas Negras, evento que homenageia as manifestações artísticas de matrizes africanas e faz alusão ao Dia da Consciência Negra, chega agora à sua última semana. Ao longo dos próximos dias, o público ainda pode conferir quase 10 atrações com entrada livre e gratuita, incluindo duas intervenções trazidas em parceria com o Serviço Social do Comércio (Sesc), que serão apresentadas no sábado (30/11), dia do encerramento do festival, no Parque da Cidade.

Veja a programação completa

A primeira delas, que começará às 11h, é “Yebo”, um espetáculo de dança do Grupo Gumboot Dance Brasil, que faz referência aos trabalhadores no século XIX nas minas de ouro e de carvão da África do Sul. A partir das batidas de botas de borracha, o espetáculo aborda a exploração, tanto das minas como dos sete povos levados para extração do minério e cria um dialeto sonoro, que também representa a espera das mulheres por seus maridos mineiros durante a temporada de exploração das minas.

Yebo é o segundo espetáculo do grupo Gumboot Dance Brasil, que foi criado pelo bailarino e coreógrafo Rubens Oliveira. O grupo tem como proposta pesquisar e difundir esta técnica por meio de workshops e apresentações. Composto por 13 dançarinos, utiliza-se da base rítmica, da percussão corporal e dos cantos como elementos centrais, assim como a constante articulação entre as riquezas culturais brasileira e sul-africana.

A primeira apresentação do grupo foi em 2010 e, a partir de 2012, ele passou a rodar a capital e o interior do Estado apresentando a modalidade de dança.

O segundo espetáculo do sábado (30/11), marcado para as 14 horas, é o “Samba de Roda Nega Duda”, que resgata o samba de roda do recôncavo baiano, uma expressão musical, coreográfica, poética e festiva reconhecida como uma das mais importantes e significativas da cultura brasileira. À frente do grupo estará Nega Duda, que se tornou importante interlocutora desse tipo de manifestação artístico e luta pela preservação desse patrimônio artístico.

São, ao todo, cinco percussionistas e cinco sambadeiras compondo a sonoridade do grupo. Entre os instrumentos utilizados, estão pandeiro, agogô, djembê, conga e atabaque. Vale lembrar que o samba de roda também faz referência ao culto aos orixás e caboclos, à capoeira e à comida de azeite e é reconhecido pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) como patrimônio imaterial da humanidade.

O Parque da Cidade, onde as duas apresentações acontecerão, fica na avenida Jardelina de Almeida Lopes, no Parque Santana. Mais informações sobre o Festival de Culturas Negras podem ser obtidas pelo telefone 4798-6900. (Lívia de Sá

 



     

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