Festival Mazzaropi homenageia um dos mitos do cinema nacional

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A Secretaria de Cultura da Prefeitura de Mogi das Cruzes prestará sua homenagem a um dos grandes ícones do cinema nacional: de 17 a 24 de julho será realizado o Festival Mazzaropi, para celebrar o ator, produtor e diretor imortalizado na pele do caipira Jeca Tatu.

Foto: Divulgação

O evento começa no dia 17 de julho, às 18 horas, com exposição, um farto “café caboclo”, com quitutes típicos caipiras, e uma palestra de Francisco Santiago Neto, que conhece com propriedade a obra do artista – com apenas quatro meses já figurava em um de seus clássicos, “Carrocinha”.

“Eu praticamente nasci dentro do circo do Mazzaropi. Ele era muito amigo de minha família e com isso eu pude passar décadas acompanhando o trabalho dele”, explica Santiago. Durante toda a semana, até o dia 24 de julho, os visitantes poderão aproveitar a exposição e assistir a diversos filmes, como “A banda das velhas virgens”, “Um fofoqueiro no céu” e “O corintiano”.

Depois de passar por Caraguatatuba, Ubatuba, Caxambu, entre outros municípios, a exposição está, atualmente, no rodeio da cidade de Piquete, com grande sucesso: mais de 12 mil pessoas já puderam conferir o acervo e as obras do artista.

Um dos diferenciais da exposição em Mogi das Cruzes será a participação do mogiano Renato Lima, reconhecido como um dos maiores imitadores de Mazzaropi no país. Ele participará, ao lado de Santiago, da abertura do evento.

“Programamos esse festival para o mês de julho para servir como uma boa opção de lazer para a população durante as férias. Será uma atração cultural de alto nível e que serve para relembrar a memória de um dos grandes nomes do cinema nacional”, finaliza o secretário de Cultura, José Luiz Freire de Almeida.

Carreira

Artista circense e ator, Amácio Mazzaropi estreia sua primeira peça de teatro em 1932, chamada “A herança do Padre João”. De 1935 a 1945, realiza uma turnê com sua companhia, a “Troupe Mazzaropi”, por todo o interior de São Paulo.

Depois de diversas tentativas frustradas no teatro e no circo, estreia o programa dominical “Rancho Alegre”, em 1946, encenado ao vivo no auditório da rádio Tupi, no Sumaré, em São Paulo. Em 1950, leva o programa à televisão, com grande sucesso.

Em 1952, inicia a carreira no cinema, com seu primeiro filme “Sai da frente”, produzido pela lendária companhia cinematográfica brasileira Vera Cruz. Daí pra frente, são dezenas de filmes e programas de televisão, que o alçaram à posição de cult nos dias de hoje. Morre aos 69 anos de idade, em 1981, vítima de um câncer na medula óssea. (LRR)

 



     

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