As políticas públicas de cultura de Mogi ganharam atenção especial do prefeito Marco Bertaiolli em 2008, quando foi criado o Fundo Municipal de Cultura, um importante instrumento público de fomento para as produções artísticas e culturais da cidade.
Regulamentado em março de 2011, todo o valor arrecadado proveniente de locação de espaços públicos da Municipalidade para atividades artístico-culturais, doações, transferências de entidades públicas ou outras receitas que lhe seja destinado, será aplicado, exclusiva e obrigatoriamente, em produções, programas, planos e projetos de artistas locais, incentivando a produção de arte e cultura na cidade.
O Theatro Vasques e o Ciarte já revertem suas receitas para o Fundo desde a publicação do Decreto nº 10.167, que estipula o repasse de 10 por cento da renda bruta da bilheteria, totalizando até o mês de março, exatos R$ 72.738,89. Esse montante será destinado a projetos culturais de acordo com parecer técnico da Secretaria Municipal de Cultura e posterior aprovação do Conselho Municipal de Cultura – COMUC.
Para tanto, será lançado nesta quinta (19/5), às 19 horas, no Casarão do Carmo, o Edital de Incentivo e Apoio a Projetos Culturais que prevê a seleção de vinte e cinco projetos culturais que poderão ser inscritos no período de 19 de maio a 18 de junho, em três categorias.
Podem se inscrever pessoas físicas da área cultural, agrupamentos sócios culturais e instituições da sociedade civil sem fins lucrativos e legalmente constituídos, desde que desenvolvam ações de caráter cultural em Mogi das Cruzes.
O programa de fomento da Cultura e do COMUC crescerão, pois o valor do repasse para o Fundo das ações culturais do Vasques e do Ciarte tende a aumentar considerando a maximização da ocupação do teatro até o final do ano, muitas vezes com até cinco sessões por dia, por produtores locais e de outras cidades, que encontraram em Mogi um público ávido por entretenimento.
Para o prefeito Marco Bertaiolli, que deu total apoio à criação do Fundo, disponibilizando assessoria técnica, jurídica e financeira de setores da Prefeitura, “é o dinheiro da cultura sendo investido na própria cultura”, comentou.