Novos projetos do programa Coleção Boigyana serão gravados no EMAM

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O prefeito Marcus melo recebeu, na tarde desta terça-feira (11/07), um grupo de artistas que desenvolve um trabalho de expressão junto à cena cultural da cidade. Exatamente por este motivo, todos receberam, durante a reunião, o anúncio de que serão contemplados com gravações no Estúdio Municipal de Áudio e Música (EMAM), passando a integrar a chamada Coleção Boigyana, que tem por objetivo preservar a memória cultural do município.

“O EMAM foi criado com o objetivo de valorizar e reconhecer os artistas da cidade. Hoje, portanto, estamos dando sequencia a esta vocação do espaço, anunciando novas gravações, de reconhecidos artistas da cidade. A cultura de Mogi vem crescendo muito ao longo dos últimos anos e nossa meta é crescer cada vez mais, independente das dificuldades”, destacou o prefeito.

Os novos projetos a serem gravados no EMAM são: “Theatro Vasques Sim Senhor”, uma homenagem aos 115 anos do Theatro Vasques (a serem completados em dezembro deste ano), que terá a participação de vários músicos da cidade, com coordenação do músico Rabicho; “Mestre Eurico de Souza”, também um importante registro da obra deste, que é o mais emblemático representante da velha guarda do choro de Mogi das Cruzes; “Henriette Fraissat”, talentosa e consagrada cantora mogiana, vencedora do prêmio Prata da Casa da última edição do Festival da Canção de Mogi das Cruzes e “Orquestra de Violas”, em reconhecimento a este tradicional grupo de violeiros, representantes da música caipira e também da devoção ao Divino Espírito Santo. Outro projeto da Coleção Boigyana, que já está em andamento no EMAM, é “Maestro Niquinho”, registro da obra desse grande mestre do piano da cidade.

O secretário municipal de Cultura, Mateus Sartori, enalteceu o trabalho de todos e falou sobre a importância de fazer esses registros. “A Coleção Boigyana é um projeto antigo, que foi retomado a pedido do prefeito, para que a cidade possa manter a sua memória cultural. Por isso, escolhemos artistas e grupos como a Orquestra de Violas, que já é um verdadeiro patrimônio da cidade e decidimos convidá-los para gravarem no EMAM. Desta forma, a obra de vocês será eternizada”, enfatizou.

Sartori lembrou ainda que, após o mês de julho, todos serão chamados no EMAM, para discutir os detalhes de cada projeto e, a partir disso, montar a agenda de gravações.

O vice-prefeito, Juliano Abe, também participou do encontro e parabenizou os artistas contemplados.

Participaram do encontro os músicos Paulo Henrique (representando Eurico de Souza e o segmento do choro), Rabicho, Henriette Fraissat e os membros da Orquestra de Violas Wanderlei Nogueira, Agenor Rodrigues de Souza, Valdomiro Venâncio de Moraes e José Adão de Santi.

 

EMAM e Coleção Boigyana

O Estúdio Municipal de Áudio e Música (EMAM) foi inaugurado em setembro de 2015, durante as comemorações do aniversário de 455 anos de Mogi das Cruzes. Até o final de 2017, já serão 56 projetos gravados no local, o que gera uma média de duas obras gravadas por mês no equipamento.

Além de CDs musicais de diversas categorias, que o EMAM grava mediante aprovação de projetos em edital de seleção, o estúdio tem sido utilizado também para registros de cunho histórico e cultural da cidade. Isto é, a gravação de obras de artistas de renome, que já deixaram sua marca na trajetória cultural da cidade e também artistas já falecidos. Este é o conceito por trás da Coleção Boigyana.

Já fazem parte da Coleção Boigyana obras como “Maestro Gaó”, uma coletânea de composições do falecido e saudoso maestro, que foram reunidas e gravadas pelo pianista Carlos Albertini; “o Bandolim de Nilton Delphin”, uma homenagem ao também falecido chorão da cidade, capitaneada pelo músico mogiano Paulo Henrique (PH); “As Rezadeiras do Divino”, um justo registro a essa tradição quatrocentenária, sempre presente no período da Festa do Divino Espírito Santo.

Também foi produzido, pela Coleção Boigyana, um CD em celebração aos 50 anos do Teatro Experimental Mogiano (TEM), que é um dos mais antigos e conceituados grupos teatrais da cidade e uma obra, em parceria com a Malungada Produtos Culturais, que fez a gravação fonográfica individual de cada uma das oito agremiações pertencentes ao Reinado de Congo de Mogi das Cruzes, já reconhecido como o maior do Estado de São Paulo. O resultado foi uma caixa especial com 8 CDs e 1 DVD documentário, sob o título “Cantos Sagrados – Reinado de Congo de Mogi das Cruzes”. (Lívia de Sá)

 


     

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