Bertaiolli abre exposição e entrega mais de 70 instrumentos para congadas

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Congadas, Moçambiques e Marujadas fazem parte da história e da cultura de Mogi das Cruzes e na tarde desta segunda-feira (15/04) ganharam lugar de destaque no prédio sede da Prefeitura com a abertura da exposição “Congada Popular Brasileira – Tons e Sons da Fé”. O prefeito Marco Bertaiolli, acompanhado pelo vice-prefeito José Antonio Cuco Pereira, abriu a exposição e entregou 73 instrumentos a 8 grupos mogianos. O evento faz parte do 1º Festival de Arte Popular do Alto Tietê, realizado pelo Ponto de Cultura Associação Nacional de Congadas, Marujadas e Moçambiques - Casa do Congado com apoio da Secretaria Municipal de Cultura.

“Este é um momento de aproximação, mas acima de tudo de valorização da administração municipal às congadas da cidade. Valorização e reconhecimento da importância histórica que esta cultura popular tem para Mogi das Cruzes”, disse Bertaiolli. Em 2009, as congadas, marujadas e moçambiques foram registradas no Livro de Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial, tornando-se Patrimônio Cultural. Mogiano.

Durante a abertura da exposição, foram entregues 73 instrumentos, sendo 14 taróis, 56 pandeiros, um violão elétrico e duas violas caipiras. Foram investidos R$ 7.778,00 por meio do Fundo Municipal do Patrimônio Cultural de Mogi das Cruzes, gerido pelo Comphap – Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural, Artístico e Paisagístico. 

Receberão os instrumentos a Congada de Santa Ifigênia, Congada Marujada Nossa Senhora do Rosário, Congada São Benedito Império de César, Congada Batalhão Nossa Senhora Aparecida, Congada do Divino Espírito Santo, Moçambique São Benedito Nossa Senhora do Rosário, Moçambique Capela Santa Cruz e Congada São Benedito do Santo Ângelo.

O secretário municipal de Cultura, Mateus Sartori, destacou que esta é a primeira entrega de instrumentos para os grupos. Uma segunda está prevista para o mês de maio próximo à Festa do Divino Espírito Santo. “A outra parcela terá caixas e instrumentos mais caros. Este incentivo é para que os jovens e as crianças de Mogi das Cruzes conheçam essa cultura, que apesar de tradicional não é tão popular”, disse.

A exposição “Congada Popular Brasileira – Tons e Sons da Fé”, com curadoria do artista plástico Rui Longo, segue até o dia 25/04 e conta vestimentas, adornos típicos e instrumentos tradicionais cedidos pelos grupos mogianos. Após este período, os materiais serão expostos durante a Festa do Divino. O 1º Festival de Arte Popular do Alto Tietê também tem várias atrações até junho em Mogi, Guararema, Poá, Arujá e Suzano. 


Primeira mulher a ser mestre de Congada, Gislaine Donizete Afonso, de 34 anos, aprovou a iniciativa. “É muito importante a realização de um festival como este e a entrega dos instrumentos. É bom para todos os grupos como o nosso, que levam o nome de Mogi das Cruzes para outras cidades”, comentou a mestre da Congada de Santa Ifigênia. Gislaine é a quarta geração de sua família na Congada. A história começou com bisavô em Conselheiro Lafaiete, em Minas Gerais.

Para o coordenador do Festival e representante do Ponto de Cultura, Deo Miranda, esta é uma forma de divulgar esta tradição popular para toda a população. “O Festival traz para o grande público as tradições populares. Mogi é uma região rica em cultura popular”, disse. O evento contou com a presença do secretário municipal de Cultura de Biritiba Mirim, Vanderlei Bhyanko, secretários municipais e vereadores mogianos, além de representantes de congadas. (KCB)
 



     

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