Parceria da Secretaria de Cultura com ONG leva arte e cidadania ao Conjunto Jefferson

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Atualmente 120 crianças e jovens com idades entre 11 e 17 anos estão cursando as oficinas, que serão ampliadas no próximo ano e podem comportar até 180 alunos

A Secretaria Municipal de Cultura, em parceria com a ONG Visão Mundial, vem realizando, desde o mês de julho, um amplo trabalho de acesso a cultura com a comunidade do Conjunto Jefferson. São dezenas de crianças e jovens que estão cursando oficinas de fotografia, literatura e grafite no próprio bairro e podem não só conhecer a teoria, como a prática de cada uma das atividades. 

A parceria, que foi travada no princípio deste ano, começou com uma escola de futebol, por meio do programa Esportes para a Vida, da ONG. Logo na sequencia a Secretaria de Cultura decidiu agregar à iniciativa o seu projeto Núcleos Criativos, que tem como base o desenvolvimento de atividades descentralizadas. A ONG concordou com a proposta, cada parte contribuiu com o que foi possível e as oficinas tiveram início em julho.

Nesta terça-feira, o secretário municipal de Cultura, Mateus Sartori, acompanhado de representantes da entidade, esteve na escola estadual Padre Bernardo Murphy, no Conjunto Jefferson, para acompanhar uma aula da oficina de grafite. O projeto como um todo atende atualmente 120 crianças e jovens com idades entre 11 e 17 anos e tem capacidade para atender até 180. 

“Ao final do ano faremos um fanzine que reunirá todas essas atividades desenvolvidas. As oficinas de grafite especificamente vão gerar uma exposição itinerante, que deve ser levada ao Mogi Shopping, aos nossos terminais de ônibus e outros espaços que ainda vamos trabalhar”, explicou o secretário.

A intenção da Secretaria de Cultura é ampliar o programa no próximo ano, com a promoção de oficinas de música. Quinze violões já foram providenciados. Sartori informou também que essas oficinas devem ser incorporadas aos 11 núcleos já existentes na cidade, do projeto Canarinhos do Itapety. Há ainda, dentro desse âmbito de programas descentralizados, oficinas de danças urbanas que já são promovidas na Vila Brasileira e Jardim Piatã.

O coordenador geral do projeto Esportes para a Vida, Ranieri Pontes, ressaltou que este é um programa de caráter cultural, educacional e esportivo. “Ele trabalha a afirmação da identidade cultural do bairro. É um projeto de ampliação de repertório, para que esses jovens passem a ter acesso a atividades até então não inseridas no seu dia a dia”, declarou.

A diretora da escola, Maria Regina Rodrigues, acredita que as aulas já estão gerando efeitos positivos junto aos alunos, inclusive na questão da evasão escolar. “Este é um trabalho que mexe com a autoestima, o senso de responsabilidade e de cidadania. Gera efeitos até no relacionamento familiar que essas crianças vão desenvolver em casa. Aos poucos eles estão aprendendo a gostar do lugar onde vivem, e esse é um passo fundamental para que haja perspectiva de melhoria na vida de cada um”, frisou. (LMS
 



     

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