Mogi recebe oficina e espetáculo de dança comandados pelo coreógrafo Alex Soares

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A oficina ministrada por Alex Soares é voltada à pessoas que já praticam ou trabalham com dança e recebe inscrições gratuitas na Secretaria de Cultura até 10 de junho

No dia 13 de junho, Mogi das Cruzes receberá dois eventos especiais da linguagem da dança. Estará na cidade neste dia o coreógrafo e videomaker paulista Alex Soares, que comandará uma oficina no período da tarde, no Casarão do Carmo e depois um espetáculo á noite, no Theatro Vasques. A oficina é voltada à pessoas com idade acima de 13 anos envolvidas com dança e em busca de um aprendizado a mais. Para participar, é preciso se inscrever gratuitamente junto à Secretaria Municipal de Cultura até o dia 10 de junho. 

Para o espetáculo, que acontece à noite, não é preciso se inscrever previamente. A apresentação é aberta ao público geral e basta chegar ao Theatro Vasques com uma hora de antecedência para retirar os ingressos. As duas intervenções fazem parte da 2ª Mostra de Dança Mistura Fina, que inscreve até esta sexta-feira (30/05). A oficina será das 15h às 17h e o espetáculo começa a partir das 20h. 

“Oroboro” é o nome do espetáculo que será oferecido aos mogianos. Nova criação de Alex Soares, a montagem teve sua estréia oficial em 28 de junho do ano passado, na Sala Olido, em São Paulo. Antes, em 2012, o projeto havia sido contemplado pela 13ª edição do Programa Municipal de Fomento à Dança (cidade de São Paulo). A proposta é incitar reflexões sobre a memória e seus desdobramentos entre a infância e a velhice.

Palavra de origem grega, cujo símbolo é representado por uma serpente que morde a própria cauda, Oroboro revela uma imagem sem começo ou fim. “É um palíndromo, uma palavra que pode ser lida em qualquer sentido, sem perder sua pronúncia e transmite a ideia de algo cíclico, o qual sempre remete ao início”, diz o coreógrafo.

A trilha é do contrabaixista Célio Barros, que procura evocar, por meio da música, lembranças escondidas. Em alguns momentos, é tocada ao vivo pela violoncelista Patrícia Ribeiro. “Alguns estudos científicos indicam que a música está associada às memórias mais vívidas de uma pessoa. Essa área do cérebro parece servir de centro que liga música conhecida, memórias e emoções”, afirma Soares.

O retorno à infância, as relações entre as memórias vividas, afetivas ou não, percorrem o tema da obra. Com tal premissa, Oroboro toca em questões da existência, como a presença e a ausência, que muitas vezes fogem ao controle. O espetáculo tem 60 minutos sem intervalos e indicação livre. 

Já a oficina, também comandada por Soares, segue as técnicas do Mov_ola, projeto existente desde 2008, inspirado no conceito das antigas moviolas – máquinas que permitiram editar os filmes com a chegada do cinema sonoro, transformando as fotografias em movimento. Com o apoio de um núcleo de artistas, dividido entre artistas associados e colaboradores para produções específicas, a oficina promete agregar conhecimento e novas experiências àqueles que já trabalham ou praticam a dança. (LMS) 

Ficha técnica do espetáculo Oroboro
Coreografia: Oroboro
Coreografia e direção: Alex Soares
Assistente de direção: Samuel Kavalerski
Preparadora de elenco: Paula Zonzini
Elenco: Paula Sousa, Natacha Takahashi, Caroline Zitto, Ícaro Freire, André Liberato, Adilson Junior
Trilha sonora: Célio Barros
Violoncelo: Patrícia Ribeiro
Figurino | Fotografia: Cassiano Grandi
Cenário: Múltiplo
Desenho de Luz: RossanaBoccia e Alex Soares
Operação de Som: Natalia Yuke
 



     

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