Reunião debate com artistas resultados da Virada Cultural Paulista 2014

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Durante a reunião, cada um dos artistas presentes pôde falar sobre suas impressões, o que agradou e o que pode ser ajustado na Virada Cultural

O secretário municipal de Cultura, Mateus Sartori, promoveu, na noite desta segunda-feira (02/06), uma reunião com artistas da cidade que se apresentaram na Virada Cultural Paulista deste ano. O encontro foi feito seguindo uma das premissas da Secretaria, de promover debates que proporcionem a elaboração de relatórios com as lições aprendidas, e teve como principal objetivo ouvir os artistas, para identificar o que deu certo e também o que requer ajustes.

Trinta artistas compareceram à reunião, que foi realizada no Theatro Vasques. Entre os temas levantados, destacaram-se questões técnicas envolvendo palco e equipamentos, o método de cadastramento para o evento, a atuação da Guarda Municipal na parte da segurança, a divulgação do evento de uma forma geral e a designação de palcos para cada tribo específica.

Sartori pontuou que, caso a cidade receba mais uma edição do evento, que é uma iniciativa do Governo do Estado em parceria com os municípios, a ideia é promover este tipo de encontro antes da Virada. Além disso, ele propôs a criação de uma comissão, formada por representantes de alguns segmentos artísticos, que possa auxiliar na comunicação entre quem está se apresentando e os funcionários que trabalham na Virada antes, durante e depois do evento.

Outra proposta, que pode ser aplicada em uma potencial próxima edição, é a atuação de produtores executivos em cada palco, preferencialmente alguém que já integre o segmento artístico predominante em cada ponto. “Fizemos isso em 2012 e deu muito certo. O palco do rock foi produzido pelo coletivo Poranduba, a DJ Fabíola Sellan produziu o palco da música eletrônica e o próprio pessoal do hip hop cuidou do palco que foi montado na rua, em frente à Casa do Hip Hop”, frisou.

Para que isso possa ser repetido, entretanto, é preciso que os artistas incluam a atividade de produtor em seu cadastramento junto à Secretaria Municipal de Cultura. O cadastramento, aliás, acaba de ser atualizado, e é a base da Secretaria para a contratação de artistas para atuar em todo e qualquer evento produzido pela Cultura.

“Chamamos para se apresentar na Virada deste ano os artistas que haviam feito o cadastramento entre o final do ano passado e o início deste ano. No edital estava explicado que este cadastro serviria para todo e qualquer evento da Secretaria de Cultura. Abriríamos um chamamento específico para a Virada se sentíssemos a necessidade, mas isso não aconteceu”, acrescentou o secretário.

Sartori voltou a dizer que este cadastramento poderá ser utilizado futuramente para a montagem de um mapeamento completo da classe artística da cidade, que apontará rapidamente quem são e onde estão os artistas do município. Ele lembrou ainda que alguns espaços públicos, como o Centro de Cidadania e Arte (Ciarte), estão passando por reformas, o que vai melhorar a estrutura para receber apresentações e espetáculos. Não descartou, entretanto, remanejamentos, para atender melhor os artistas e também o público mogiano.

“A Virada Cultural é um evento de grandes proporções, que requer o empenho de uma grande equipe e uma grande estrutura de uma forma geral. A cada ano que passa vamos aprendendo um pouco mais, arrumando uma coisa ou outra e tentando sempre melhorar. O mais importante dentro de tudo isso é ter a participação e a parceria dos artistas, que são quem chama o público e podem fazer desse evento um sucesso”, finalizou. (LMS)
 



     

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