O grupo da Associação para Deficientes Visuais Ebenezer de Mogi das Cruzes esteve no Centro Cultural e vai auxiliar a Prefeitura na adequação de espaços e atendimento
O secretário municipal de Cultura, Mateus Sartori, reuniu-se nesta semana com um grupo de deficientes visuais, ligados à Associação Ebenezer de Mogi das Cruzes. O encontro marca o início de uma parceria, que tem por objetivo coletar informações a respeito do que é necessário ser feito em cada um dos equipamentos culturais da cidade, de modo que este público não só tenha pleno acesso a esses espaços, como também seja atendido com qualidade e possa usufruir de tudo o que cada um tem a oferecer.
A ação simboliza também a continuidade de um processo que já vem sendo desenvolvido pela Secretaria de Cultura, no sentido de adequar todos os prédios e espaços culturais às normas de acessibilidade. Isso foi feito, por exemplo, com a Pinacoteca de Mogi das Cruzes, o Centro de Cultura e Memória Expedicionários Mogianos, o Estúdio Municipal de Áudio e Música (EMAM), além do próprio Centro Cultural de Mogi das Cruzes, onde a reunião com o grupo de deficientes foi realizada.
“Este é o início de um projeto de longo prazo, até porque temos 22 equipamentos culturais na cidade e outros cinco em obras, portanto serão 27 ao final. Isso, claro, requer investimento e tempo. Mas podemos iniciar esse trabalho por algo simples e ao mesmo tempo muito eficaz. Acho que seria muito produtivo submeter a equipe da Secretaria de Cultura, por exemplo, a uma capacitação, comandada por vocês, da Associação, para que eles possam aprender como lidar, como abordar e como atender de maneira adequada um deficiente visual”, destacou o secretário.
Sartori lembrou ainda que, quando o assunto é acessibilidade, fala-se muito sobre adequações para cadeirantes, porém não tanto sobre as necessidades de pessoas com outros tipos de deficiência. Ressaltou também a questão das normas técnicas para adequações, que são muito específicas e passam por constantes atualizações, requerendo, portanto, acompanhamento contínuo.
“Atender à norma técnica é uma coisa. Isso, claro, tem que ser feito. Mas o que estamos buscando aqui vai além disso. Queremos atender plenamente o usuário naquilo que ele necessita. Afinal, este é um público que consome também, que pode e deve frequentar os equipamentos culturais da cidade e apreciar a arte em todas suas linguagens”, pontua.
Os membros da associação, que começou como um projeto e agora está se formalizando enquanto entidade, aceitaram a proposta, colocando-se a total disposição para o desenvolvimento deste trabalho. Este tipo de treinamento, aliás, já é uma das atividades desenvolvida pelo grupo. Foi a Ebenezer de Mogi das Cruzes que fez, por exemplo, a orientação junto a profissionais do Aeroporto Internacional de Guarulhos, para a recepção dos atletas Paralímpicos em 2015.
A entidade também participou do ciclo sensorial, um passeio ciclístico do projeto Pedala Mogi, que foi desenvolvido especialmente para os portadores de deficiência. Faz-se presente ainda em praticamente todos os eventos municipais e regionais ligados à defesa dos direitos dos deficientes, como o Cadeiraço, que é uma ação da Coordenadoria da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida (Copede), da Prefeitura de Mogi das Cruzes.
No dia a dia, a Ebenezer oferece cursos de alfabetização em braile, orientação em mobilidade, informática em áudio, libras tátil, massoterapia biocranial e oratória. Oferece também serviços como terapia holística presencial ou online. Tudo é ministrado por profissionais credenciados e voltado para pessoas com deficiência visual, seus familiares, professores, profissionais da saúde ou de quaisquer outras áreas que queiram aprimorar e/ou especializar seus serviços.
A missão da Ebenezer, que em breve atenderá em sede própria, é proporcionar às pessoas com deficiência visual, cegos ou baixa visão, o conhecimento e as habilidades que as tornarão autônomas e independentes. A entidade também fornece assessoria às famílias, escolas, universidades, empresas e instituições de uma forma geral, quanto à inclusão social, educacional e laboral do deficiente visual. (LMS)
A ação simboliza também a continuidade de um processo que já vem sendo desenvolvido pela Secretaria de Cultura, no sentido de adequar todos os prédios e espaços culturais às normas de acessibilidade. Isso foi feito, por exemplo, com a Pinacoteca de Mogi das Cruzes, o Centro de Cultura e Memória Expedicionários Mogianos, o Estúdio Municipal de Áudio e Música (EMAM), além do próprio Centro Cultural de Mogi das Cruzes, onde a reunião com o grupo de deficientes foi realizada.
“Este é o início de um projeto de longo prazo, até porque temos 22 equipamentos culturais na cidade e outros cinco em obras, portanto serão 27 ao final. Isso, claro, requer investimento e tempo. Mas podemos iniciar esse trabalho por algo simples e ao mesmo tempo muito eficaz. Acho que seria muito produtivo submeter a equipe da Secretaria de Cultura, por exemplo, a uma capacitação, comandada por vocês, da Associação, para que eles possam aprender como lidar, como abordar e como atender de maneira adequada um deficiente visual”, destacou o secretário.
Sartori lembrou ainda que, quando o assunto é acessibilidade, fala-se muito sobre adequações para cadeirantes, porém não tanto sobre as necessidades de pessoas com outros tipos de deficiência. Ressaltou também a questão das normas técnicas para adequações, que são muito específicas e passam por constantes atualizações, requerendo, portanto, acompanhamento contínuo.
“Atender à norma técnica é uma coisa. Isso, claro, tem que ser feito. Mas o que estamos buscando aqui vai além disso. Queremos atender plenamente o usuário naquilo que ele necessita. Afinal, este é um público que consome também, que pode e deve frequentar os equipamentos culturais da cidade e apreciar a arte em todas suas linguagens”, pontua.
Os membros da associação, que começou como um projeto e agora está se formalizando enquanto entidade, aceitaram a proposta, colocando-se a total disposição para o desenvolvimento deste trabalho. Este tipo de treinamento, aliás, já é uma das atividades desenvolvida pelo grupo. Foi a Ebenezer de Mogi das Cruzes que fez, por exemplo, a orientação junto a profissionais do Aeroporto Internacional de Guarulhos, para a recepção dos atletas Paralímpicos em 2015.
A entidade também participou do ciclo sensorial, um passeio ciclístico do projeto Pedala Mogi, que foi desenvolvido especialmente para os portadores de deficiência. Faz-se presente ainda em praticamente todos os eventos municipais e regionais ligados à defesa dos direitos dos deficientes, como o Cadeiraço, que é uma ação da Coordenadoria da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida (Copede), da Prefeitura de Mogi das Cruzes.
No dia a dia, a Ebenezer oferece cursos de alfabetização em braile, orientação em mobilidade, informática em áudio, libras tátil, massoterapia biocranial e oratória. Oferece também serviços como terapia holística presencial ou online. Tudo é ministrado por profissionais credenciados e voltado para pessoas com deficiência visual, seus familiares, professores, profissionais da saúde ou de quaisquer outras áreas que queiram aprimorar e/ou especializar seus serviços.
A missão da Ebenezer, que em breve atenderá em sede própria, é proporcionar às pessoas com deficiência visual, cegos ou baixa visão, o conhecimento e as habilidades que as tornarão autônomas e independentes. A entidade também fornece assessoria às famílias, escolas, universidades, empresas e instituições de uma forma geral, quanto à inclusão social, educacional e laboral do deficiente visual. (LMS)
