A exposição "Geometria do Café" fica aberta para visitação até este sábado (6), no Centro Cultural. Enquanto a mostra "Vermelho como Brasa" recebe o público até a próxima segunda-feira (8), na Pinacoteca. As ações gratuitas foram possibilitadas pela Prefeitura de Mogi das Cruzes, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, na região central da cidade.
A Galeria Wanda Coelho Barbieri, do Centro Cultural, recebeu a exposição "Geometria do Café" do artista plástico, Sidnei Oliveira, desde o dia 12 de abril. A ação tem a intenção de provocar e chamar a atenção do público para as questões ambientais referentes ao excesso de lixo. A mostra ficará disponível para visitação até o dia 6 de maio, com entrada gratuita.
A contemporaneidade artística de Sidnei, brinda o Dia Mundial do Café - comemorado em 14 de abril - e pretende conscientizar para as questões ambientais e a necessidade de reduzir, reutilizar e reciclar. As obras do artista passeiam do abstrato ao figurativo, do laico ao religioso, das criações próprias à releituras como "Noite Estrelada", de Van Gogh. Com o objetivo de fortalecer o imaginário às possibilidades de produção de arte a partir de materiais diversos.
De origem africana, o café chegou ao Brasil no início do século 18, expandiu-se nas lavouras do Brasil Império e atualmente, o país é um dos grandes produtores do grão. Hoje, a popular bebida é servida de diferentes maneiras e também filtrada em papel, material este que é a fonte de produções do artista plástico Sidnei Oliveira.
O Centro Cultural de Mogi das Cruzes funciona de segunda-feira a sábado, das 9h às 16h45, na Praça Monsenhor Roque Pinto de Barros, 360 (próximo à Catedral de Santana), no Centro.
Exposição "Vermelho como Brasa" fica aberta ao público até a próxima segunda-feira (8)
A Pinacoteca de Mogi das Cruzes encerra na próxima segunda-feira (8) a exposição "Vermelho como Brasa", da artista plástica, Juliana Gomes. A artista tem o intuito de destacar em suas obras os esquecidos, os discriminados, os povos originários da terra, os sertanejos e os nordestinos.
Iniciada no mês de abril, em que se comemora o dia dos Povos Indígenas - celebrado em 19 de abril - a exposição visa deixar motivações para algumas reflexões sobre a data comemorativa.
A narrativa enviesada da artista salienta o vermelho encarnado, do sangue e do urucum, planta utilizada nas pinturas de pele, na cura, na alimentação e no artesanato, figura os primeiros habitantes e sua origem nordestina. Para Juliana, "Vermelho como Brasa" é a marca da pele e do chão daqueles que vivem em territórios esquecidos, assim como, a marca da brasilidade, da miscigenação e da cultura do país.
Juliana objetiva ressaltar a importância da atenção à diversidade, à desigualdade, à necessidade de todos serem incluídos em primeiro plano, e para o respeito à sabedoria, aos conhecimentos e às tradições dos ancestrais. Com o intuito de despertar a consciência para o todo, para o reconhecimento do outro e da origem, para a necessidade de exclusão das crenças facetadas e das ações discriminatórias.
A Pinacoteca de Mogi das Cruzes funciona de segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 16h15, na rua Cel. Souza Franco, 993, no Centro.
As ações foram possibilitadas por meio do chamamento público (edital 005/2023), realizado em janeiro deste ano, para concessão de uso da Galeria Wanda Coelho Barbieri, no Centro Cultural, e a sala Alcino Meireles Junior, na Pinacoteca, para exposições temporárias durante o ano de 2023.
Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 4798-6900, pelo e-mail culturamogi@mogidascruzes.sp.gov.br, pelo site da Secretaria Municipal de Cultura ou presencialmente na sede da pasta, que fica na rua Senador Dantas, 326, 3º andar, no Centro, de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h30.
