Secretaria de Cultura de Mogi das Cruzes prioriza Diálogo Aberto e formações em 2024

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A Secretaria de Cultura (Secult) da Prefeitura de Mogi das Cruzes estabeleceu que a prioridade das ações de 2024 é o fortalecimento de duas conquistas históricas: o Programa Municipal de Formação em Artes e Cultura, criado em lei no ano de 2016, e o Programa Diálogo Aberto, que existe desde 2013 e envolve a participação social na construção das políticas públicas culturais.

“Em 2024, as ações e os programas da Secult têm como propósito principal contribuir na transformação da vida de crianças, jovens e adultos por meio de atividades de formação relacionada às artes, cultura e patrimônio. Assim, a prioridade está na promoção de cursos, oficinas, mentorias, roteiros de educação patrimonial e outras estratégias de formação e capacitação, indo da iniciação em práticas artísticas, à atualização e incremento profissional, passando pela formação de audiência e ampliação de repertório cultural em espaços diversos”, explica a secretária municipal de cultura, Claudinéli Moreira Ramos.

Esse direcionamento é fruto da avaliação de resultados de 2023 apresentada ao setor cultural no Diálogo Aberto realizado em 13 de dezembro, que contou a presença de agentes culturais e diversas lideranças comunitárias - onde novas sugestões foram incorporadas ao planejamento de ações que começou a ser posto em prática em janeiro deste ano.

Entre os dois primeiros meses de 2024, as estratégias de formação passaram por um amplo teste, com o início das 34 Oficinas de Verão que aconteceram em sete distritos da cidade. Em março parte das ações seguem em paralelo à realização de uma série de discussões em diversos locais da cidade - com os Diálogos Abertos - para ajustar a oferta da Secult à demanda das comunidades.

“Estamos delineando ações tanto para agentes culturais quanto para espectadores culturais, sempre partindo do pressuposto de que a cultura é o alicerce da identidade de cada cidadão, coletivo, além de ser um direito social que se enriquece no contato com a diversidade de manifestações, expressões, saberes e fazeres”, esclarece Ramos.

Ao enfatizar a formação cultural, a perspectiva da Secult, segundo a secretária, é contribuir para a construção da cidadania dos indivíduos e das comunidades, além de valorizar a preservação das tradições e, ao mesmo tempo, a releitura e a renovação destas - propiciando o contato com a arte como elemento de transformação, reconstrução e ressignificação do mundo e da realidade.

Em janeiro de 2024, a Secult realizou 34 Oficinas de Verão em sete distritos de Mogi das Cruzes, com mais de 800 vagas para toda a população interessada. A ação foi um teste para calibrar a receptividade das iniciativas e permitir ajustes na disponibilização de vagas regulares para formação em arte e cultura que ficaram à disposição da população mogiana nos quatro cantos da cidade.

A expectativa da pasta é também receber as demandas a partir do Programa Diálogo Aberto, que promove discussões públicas das políticas culturais, estimulando a participação social na construção da agenda pública cultural de Mogi das Cruzes.

Diálogo Aberto realiza edição Especial Dia da Mulher no próximo dia 26

Seguindo a agenda proposta, nesta quinta-feira (21), a partir das 18h30, a Paróquia Nossa Senhora da Piedade no distrito de Quatinga, receberá o Diálogo Aberto: Arte e Cultura em Quatinga.

O destaque da programação de março está marcado para a próxima terça-feira (26), às 18h30, com a ação Especial Dia da Mulher - Diálogo Aberto: Mulher e políticas públicas de cultura, no Centro Cultural. A partir de um panorama de gênero do setor cultural em Mogi, serão discutidas as realizações culturais feitas por e para mulheres, bem como as oportunidades, as fragilidades e os desafios que as mulheres vivenciam na cultura mogiana.

Já no próximo dia 27, a partir das 15h, o Centro Cultural sedia o Diálogo Aberto voltado à Curadoria Compartilhada do próximo período, definindo as ações para a agenda dos meses de maio a julho deste ano.

O Programa Diálogo Aberto foi criado em 2013 e já funcionou em diversos formatos. A inovação introduzida em 2023 foi o empenho por engajar lideranças e membros das diversas comunidades da cidade. No ano passado, foram realizados 10 diálogos, ao todo. A intensificação das ações em 2024 fez com que, até 21 de março já tivessem sido realizadas oito rodadas dos Diálogos Abertos (Curadoria Compartilhada do 1º Quadrimestre; Artesanato; Programação Literária; Dança; Apresentação da Política Nacional Aldir Blanc - Pnab; Arte em Cultura Sabaúna; Arte e Cultura em Jundiapeba).

A Secult pretende avançar nos diálogos territoriais ao longo de abril e maio - nos distritos do Alto Parateí, Taiaçupeba, Braz Cubas, Cocuera e Cezar de Souza.

Em cada um desses encontros, os participantes debatem a política cultural de Mogi das Cruzes a partir de ações desenvolvidas em toda a cidade, mas também daquelas demandadas especificas de cada setor temático ou comunidade do território. O foco é promover uma otimização de esforços, para garantir que mais pessoas conheçam as oportunidades oferecidas e também assegurar que a Secult possa compreender mais de perto a realidade e demanda de cada contexto local. A partir dessas reuniões, são organizados planos de ações que permitem organizar melhor a distribuição das oficinas artísticas e da programação cultural.

Também em abril está programado o segundo Diálogo Aberto sobre a Pnab (16) para debater a sistematização de sugestões na organização e distribuição dos recursos federais recebidos pelo município para o exercício de 2024. Saiba mais sobre a consulta pública que vai até o dia 2 de abril, aqui.

Todas essas ações se somam às várias reuniões que serviram para avaliar o Carnaval de 2024 (com servidores públicos; com escolas de samba; com blocos do centro e de Sabaúna), dando início ao planejamento de ações para organização do carnaval 2025, que envolve a capacitação e mentoria fornecida pelo Escritório de Projetos da Secult para que escolas de samba e blocos organizem seus projetos de captação de recursos.

“A Secult não tem condições de arcar com todas as despesas de todas as demandas de arte e cultura das diversas comunidades mogianas. Debater as possibilidades, demandas e prioridades com a população, construindo a política cultural de forma participativa, é essencial para garantir os melhores resultados para a maior parcela possível de pessoas em todos os cantos da cidade”, reforça a secretária.

A perspectiva é que, cada vez mais, a política cultural de Mogi das Cruzes seja construída com ampla participação da sociedade, tanto de profissionais do setor cultural como da população interessada em geral em ampliar a qualidade, diversidade e quantidade da oferta de arte e cultura em toda a cidade.

 

 

 



     

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